segunda-feira, 28 de março de 2011

Família:os recursos materiais e emocionais dos pais tem limites.

FAMÍLIA: OS RECURSOS MATERIAIS E EMOCIONAIS DOS PAIS TEM LIMITES

Este é o princípio que aprofundamos neste mês de março. É o princípio que nos protege e nos mostra novas possibilidades: é PROTETOR.
Depois de viver em “raízes culturais” a busca da interiorização e do autoconhecimento, chegamos aqui certos de somos “gente” e de que nossa humanidade foi resgatada. Sabemos porém, que como avós e pais, em geral, queremos ser uma fonte ilimitada de recursos para nossa famílias; queremos que tudo de certo para todos e imaginamos que, quando estamos a frente do barco, temos o dever de conduzi-lo, orientá-lo, resolver todos os problemas sem o direito de errar ou de estar cansados, meio doentes, precisamos de ajuda.
Passamos sobre nós mesmos, desrespeitando todos os nossos limites. E o pior: nós nos damos conta de que fizemos coisas que podíamos ter feito melhor, ou coisas que não podíamos ter feito. Se formos superprotetores, fazendo tudo pelos nossos filhos, impedindo-o de assumir responsabilidades, ou se fomos descuidados e permissivos, deixando as coisas correrem e cada um sofre as conseqüências de suas escolhas, em ambos os casos, espontaneamente nos vemos cheios de culpas e pesares por termos agido dessa ou daquela maneira.
Pensem nos problemas que criamos toda vez que ultrapassamos nossos limites. Alguns são simples e corriqueiros, outros têm conseqüências desastrosas. Limite é a linha marcatoria de parada. Precisamos para diante de limites emocionais, físicos, financeiros, intelectuais, sociais, espirituais, enfim, são tantas as limitações humanas que nem temos como citá-las. Precisamos saber que respeitar nossas limitações é um ato protetor e este pode ser o modo ideal para ensinar sobre isso. De fato, respeitando nossos próprios limites, estamos acenados para nossos filhos a possibilidade deles terem limites e os respeitarem também.
Para entender a natureza da prevenção da família, façamos a seguinte analogia: Para que os filhos dêem certos, eles precisam ser tratados como tratamos as plantas: elas recebem pouco(água e adubo), são podadas(estão sujeitas as limitações), permanecem no sol, na chuva(para se tornarem resistentes) e diariamente recebem cuidados com amor.
Ao contrário, alguns de nós, imersos em nossas atividades e em nossos interesses, substituímos nossa presença por presentes e achamos que assim compensamos tudo. Filhos cheios de brinquedos e vontades tornam-se emocionalmente desligados, desinteressados, enfadados. Vivendo na “deles” para aquilo que, no momento, os interessa.
Para vencer limitações, constatamos três coisas essenciais:
1º) Querer, ter um desejo real de alcançar nossa meta.
2º) Ter uma proposta de vida, com um programa bem definido, no qual acreditamos em convecção.
3º) Ter fé. Fé em nós mesmos, fé nas pessoas, fé em Deus, sabendo que no momento em que nos abrimos a Ele seremos usados como instrumento a serviço do amor e do bem para nós e para os outros.

CAMINHANDO PARA A SOLUÇÃO DOS NOSSOS PROBLEMAS: É ISSO QUE O AMOR-EXIGENTE NOS OFERECE!(fonte:revistas FAE)

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