segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

RESGATANDO VIDAS

“Amor-Exigente” é um grupo de apoio de auto ajuda familiar. Trabalhamos com doze princípios, um princípio por mês. Iniciamos com as raízes culturais (Janeiro) e fechamos o ano com o princípio do Amor.

Dentro dos princípios trabalhamos a valorização da vida e o auto-conhecimento (quem sou eu?). passamos a conhecer a nossa história de vida desde o ventre materno. Deus criou todas as pessoas boas e perfeitas. Não existe pessoa ruim.


Os principais traumas, medos e condicionamentos que temos provem dos pais, especialmente no momento da concepção, da gestação e dos primeiros anos de vida. Da maneira como fomos acolhidos no momento da concepção, gestação e primeiros anos de vida revela se seremos mais tímidos, tristes , fechados ou mais abertos, alegres ou espontâneos. Algumas pessoas tem a graça de nascer num ninho de amor, outras no meio de espinhos, agressividades, traições, infidelidades, adultérios, brigas, carências afetivas e pobreza material. Muitos ainda nascem no meio da dependência química, o que é pior.


As pessoas que não se sentiram amadas, queridas e desejadas no começo da vida, podem sentir baixa estima de si mesmas. São ciumentas, inseguras, medrosas (embora não admitam), não gostam de si, não se acham bonitas, são ansiosas, tem pesadelos, são carentes afetivamente, tem dificuldade de demonstrar carinho, são agressivas, tem tendência de se exibir, seguidamente tem desejos de não ter nascido ou de morrer; são egoístas, possessivas, agarradas a coisas ou a pessoas; são tímidas, introvertidas, tem medo de falar em público, gostariam de ser outra pessoa.


É claro que nem todas as pessoas têm esses problemas. Podem ter alguns mais ou menos acentuados.

No momento em que eu faço uma retrospectiva da minha vida, pesquisando com meus pais como foi a infância e a minha vida uterina, começo a lembrar como eu cresci, se o ambiente foi saudável ou não, começo a ter outra visão da minha vida. Vou em busca do meu eu, sou gente e ocupo lugar no universo, começo a trabalhar alguns ressentimentos dando o perdão a mim , aos meus pais e professores. Me coloco no lugar do outro.


O grupo de Amor-Exigente busca levar a paz interior e, busca o eu que está adormecido e desvalorizado. Ensina a ter auto-estima e pensamentos positivos, ter liberdade e se desligar do passado.

No grupo de Amor-Exigente se vive uma vida com qualidade, vivendo o presente e se preparando para o futuro com dignidade e sabedoria. Nosso lema “RESGATAR VIDAS”.


CADA UM DE NÓS, NÃO IMPORTA NOSSA POSIÇÃO OU TRABALHO, É MUITO IMPORTANTE. SOMOS O QUE SOMOS, DEVEMOS ACEITAR O QUE SOMOS E DESEJAR SEMPRE MELHORAR, MELHORAR E MELHORAR.

Este é o caminho que dá certo!

Viva o AMOR-EXIGENTE! VIVA A FÉ , QUE REALIZA MILAGRES!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

AMOR: O amor com respeito, sem egoísmo e sem comodismo deve ser também um amor que exige, orienta e educa!

O Amor-Exigente sempre fez e sobretudo a partir de agora fará PREVENÇÃO.

Mesmo quando procurado por um usuário de drogas já com problemas em diversas áreas de sua vida, o Amor-Exigente, através da família, o ajuda a se reorganizar e estruturar uma nova proposta de vida. Assim, estamos fazendo uma verdadeira prevenção, pois sabemos que a pessoa que usa drogas leva outros tantos a usá-las também. Parando, ela pára de disseminar, de distribuir a droga, além de ser um elemento importante na prevenção e/ou no tratamento de quem quer ajuda. Portanto, recuperar uma pessoa em fase de uso constante de drogas é, sem dúvida, uma medida altamente preventiva.

Os doze princípios de Amor-Exigente são extraordinários também para trabalhar as dificuldades desencadeadas por um usuário ou dependente de álcool e outras drogas.
A mudança de comportamento dos pais, da família acaba por desencadear o processo de mudança nos filhos.

Aplicar os 12 Princípios com clareza, perseverança e respeito em nossa própria vida e no relacionamento com os nossos já é fazer prevenção.

Neste mês de Dezembro estudamos o Princípio “AMOR”. O fato a seguir nos mostra a diferença do amar de verdade com o amor baseado em sentimentalismo: “Era uma vez um velho senhor que estava muito doente por causa de sua dificuldade de deglutição. Por causa disso o proibiram de beber água. Entretanto, uma enfermeira boazinha, uma única enfermeira “boazinha”, cada vez que via o sofrimento daquele velho senhor quando queria um pouco d´água ia lá e cuidadosamente, o ajudava a beber água, mesmo sabendo que isso poderia lhe custar a vida. Nós perguntamos: quem amou mais aquele velho senhor, a enfermeira boazinha ou as pessoas que o ajudavam a seguir a prescrição de seu terapeuta?

Amar não é só dar, ceder, deixar fazer. Não! No Amor-Exigente, aprendemos que o amor é doação, bondade, desprendimento, mas, sobretudo, decidir fazer o que é o melhor para o bem do outro. Também é importante entender a diferença entre amar e gostar, e saber que sempre que fazemos por nossos filhos o que eles são capazes de fazer estamos roubando a possibilidade de realização deles.

Queremos que os filhos se tornem fortes, resistentes não só para que se defendam do mal, mas também para que possam combatê-lo onde quer que estejam, pela vida afora. O que as crianças não aprenderem em casa não aprenderão na rua ou fora de casa, e sofrerão por isso. Nem a escola, nem qualquer outra instituição substituem a família. É nossa missão de formar e educar nossos filhos.

Crianças que têm pavor de dor e não resistem aos “não”, às contrariedades não têm como se tornar fortes e resistentes. Com profundo respeito, reflitamos também sobre o Amor de Deus, que dá, para quem crê, a oportunidade de viver uma dimensão espiritual incomum. Neste Princípio trabalhamos a espiritualidade e refletimos sobre o amor de Deus na forma como cada um o concebe, venera ou adora.

“AMAR É UM GRANDE DESAFIO. É UMA DECISÃO. DEIXA DE SER SENTIMENTO PARA SER UMA OPÇÃO DE VIDA”
(fonte: Prevenção com Amor-Exigente:antes que coisas ruins aconteçam)

Venha conhecer o Amor-Exigente! Te esperamos!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

“O sentido dos gansos"

Estamos observando multiplicarem-se por todo o mundo, pesquisas e estudos que nos mostram: Quando se vêem bando de gansos voando rumo ao sul, formando um grande “V” no céu, indaga-se o que a ciência descobriu sobre o porquê dessa forma de voar. Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente atrás. Ao voar nesta formação, o bando todo se beneficia de pelo menos 71% a mais de força de vôo (rendimento), do que uma ave voando sozinha.


Sempre que um ganso sai do bando sente, subitamente, o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave imediatamente à sua frente. Quando um ganso líder se cansa, ele muda de posição dentro da formação e outro ganso assume a liderança. Os gansos de trás grasnam, encorajando os da frente para que mantenham o ritmo e a velocidade.


Finalmente, quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem para ajudá-lo e protegê-lo. Eles o acompanham até a solução do problema e, então, reiniciam a jornada só em três, ou juntam-se a outra formação, até encontrar seu grupo original.


Uma sentença muito usada no Amor-Exigente diz assim: ”Ninguém põe a mão em um vespeiro, mas qualquer um pode matar uma vespa. Sozinhos estamos perdidos, em comunidade encontramos a força”.


Por isso o Amor-Exigente adotou também como mensagem o Sentido dos Gansos e suas equipes. No Amor-Exigente, as pessoas, pais e jovens com problemas de drogas, compartilham uma direção comum e um senso de equipe, conseguindo chegar ao seu destino (sobriedade e equilíbrio familiar) mais depressa e facilmente, porque elas se apóiam na confiança uma da outra.


Existe força, poder e segurança em grupo, quando se tem um objetivo comum. O revezamento também é vantajoso e essa técnica é usada nos passos de Amor-Exigente. A solidariedade nas dificuldades e o apoio ativo e o encorajamento são imprescindíveis.


Venha ao Amor-Exigente, voar em “V” e dar ou ouvir grasnados de encorajamento e apoio. As reuniões ocorrem às segundas feiras, às 19:30h , na esquina da solidariedade e aos sábados, 14:00h na Uriarte.(fonte : coordenadora de um grupo de AE-FEBRAE)

“Sirva sempre ao bem. Vibre no bem. Espalhe o bem e contagie a muitos, com sua disposição de acertar, de ser melhor, em plena consciência de seus pensamentos e atos”.

VENHA CONHECER O AMOR-EXIGENTE! AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lançamento Cd Resgatando Vidas



10 anos de voluntariado em projetos de assistência a pessoas com dependências alcoólicas e narcóticas foram fundamentais para Eu Analita Pazuch Bossoni e minha querida amiga Lurdes Pinheiro Chielle cantássemos a vida com músicas de recuperação e conscientização sobre os problemas causados pelos vícios.
Convido a todos que se interessam pelo tema a participar conosco do lançamento de nosso Cd que será em Frederico Westphalen no dia 18 de dezembro de 2009 com apoio da Fazenda Senhor Jesus Cristo Rei.

Maiores informações: Analita (55) 99771134 | Lurdes (55) 96550702

domingo, 22 de novembro de 2009

DEPENDÊNCIA QUÍMICA – Para combater o alcoolismo família deve mudar hábitos

Cuidar da vida do dependente, tratá-lo como fraco ou dar sermões nada adianta. Já foi constatado que o alcoolismo é uma doença que afeta quase um quarto da população e traz problemas físicos e psicológicos para doentes e familiares, além de perdas econômicas para empresas e governo. E o pior de tudo isso: deixar o álcool é uma tarefa difícil – apenas cerca de 20% dos dependentes que buscam ajuda conseguem vencer o vício.


O papel da família no processo de recuperação é de vital importância. Os familiares devem mudar seu comportamento em relação ao dependente para ajudá-lo. O consumo do álcool, podemos dizer, que deixou de ser social, em partes, e se transformou em caso de dependência. Vejamos: se pensarmos em toda a população que consome álcool, mais ou menos 60% não terá problemas e será um bebedor social. De 20% irá se tornar bebedores pesados e terá algum resultado nocivo por conta do consumo excessivo. Os outros 20% são aqueles que apresentarão problemas físicos severos e dependência química.


Alguns fatores caracterizam a dependência: Primeiro, a pessoa deixa de beber pelo prazer e passa a pensar no efeito do álcool. Segundo, a pessoa bebe quantidades muito grandes para sentir o efeito e bebe muito rápido. Por fim, o dependente não consegue dizer “não” ou parar de beber. Mas o desenvolvimento da doença é traiçoeiro, porque o indivíduo no começo consegue trabalhar e levar uma vida normal. Em média, o alcoolismo leva de 10 a 15 anos para se desenvolver nos homens – 5 anos, no caso das mulheres.


Às vezes é difícil a família perceber que a pessoa é ou está se tornando um dependente, porque ela apresenta um comportamento parecido com o do dependente. Ela nega a existência de um problema e tenta proteger o familiar das conseqüências nocivas do uso de álcool. É comum colocar a culpa do uso de álcool em alguma circunstancia, como uma briga com a namorada, ou dizer que foi algo esporádico. Para proteger o dependente, os familiares mudam suas rotinas, deixando de ir a festas e locais onde existe a bebida, pagam as contas do dependente, não denuncia eventuais atitudes de violência.


Dar sermões, não funciona. O que precisa ser feito é descrever para a pessoa seu comportamento inadequado depois que o efeito do álcool passa, porque durante o efeito ele não reconhece o problema. Deve-se deixar que as conseqüências cheguem até a pessoa e então propor ajuda para superar a dependência e o uso abusivo. Mas a pessoa só faz um tratamento quando quer. Fazer confronto, ficar controlando as atitudes e tratar o dependente como um fraco não ajuda. A família precisa começar a cuidar dela e menos do outro., pois ela poderá adoecer. É importante também buscar ajuda em locais adequados para saber como lidar com a situação. Em Frederico Westphalen existe as opções: Alcoólicos Anônomos(AA) e Amor-Exigente(AE) , tanto em álcool como outras drogas para familiares e dependentes.


“A franqueza, o perdão, o amor por si próprio, o desejo de viver dentro da verdade pode ajudar na cura dessas antigas feridas e dar ao dependente uma saída pelo seu comportamento”.


AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO! PARTICIPE! É PARA TODA A FAMÍLIA QUE DESEJA TER QUALIDADE DE VIDA!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

POR QUE O AMOR-EXIGENTE É TÃO IMPORTANTE?

Estamos observando multiplicarem-se por todo o mundo, pesquisas e estudos que nos mostram:

-tipos de drogas mais usadas, preços e pureza;

-prevalência e hábitos de consumo;

-classificação das drogas;

-perfil do dependente químico, usuário de álcool e/ou outras drogas;

-patologias decorrentes ou associadas à dependência química;

-leis e políticas nacionais antidrogas.


Todas as tabelas, tudo o que se estuda e se conhece só chega até nós quando temos um interesse especial nisso e corremos atrás dos resultados. Não queremos dizer, também, que estas coisas não sejam necessárias e importantes. Mas, ainda que soubéssemos o número exato de mortes relacionadas com o consumo das drogas mais problemáticas ou a violência gerada no Brasil por causa delas, no que nossas famílias são ou seriam beneficiadas?


Na verdade, para nós, o que importa é: o que se está se fazendo ou o que se pode fazer quanto a isso.


O AMOR-EXIGENTE tem feito muito bem a sua parte. Conscientes de que o mundo mudou, nos vemos sozinhos, em diferentes aspectos:

--nas lutas e correrias diárias;

--nas dificuldades com filhos, maridos/mulheres;

--nas dificuldades econômicas e sociais.


Enfim, sozinhos como pais, como filhos, como professores, como profissionais. E desamparados, porque as instituições que nos apoiaram até agora, especialmente a família e a escola, se tornaram insuficientes, despreparadas, desinformadas e as que deviam nos ajudar (órgãos públicos e privados dirigidos por profissionais) não ficaram prontos, não conseguem suprir nossas necessidades.


Assim, muitos de nós, assustados e perdidos, chegamos aos Grupos de Amor-Exigente. Daí a importância deste nosso movimento. Se a ciência, se os profissionais descobrem nossas doenças e nos ensinam a controlá-las, a dominá-las, os Grupos de Apoio nos ensinam e nos ajudam a Viver. E será que quando buscamos ajuda para reaprendermos a viver não estamos querendo e precisando reaprender a rezar?

Sabemos que não dá para proteger nossos filhos o tempo inteiro. Temos que ser fortes e tornar fortes os nossos, para que, juntos, possamos combater o mal e nos defender ao longo de nossas vidas.


Nos grupos de apoio do Amor-Exigente, aprendemos a viver, a ter qualidade de vida e reaprendemos a esquecida arte de entrar em comunhão com Deus. “NO AMOR, CONSTRUÍMOS O NOVO”. (extraído de artigos da Febrae)


Grupos na cidade de Frederico Westphalen:

segundas feiras às 19:30h - esquina da solidariedade

sábados 14:00h - Uriarte.


VENHA FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA.


Contato: Analita (55) 9977. 1134 | Ir.Neide (55) 9149.6079 | Célia (55) 9914.7633.

AMOR-EXIGENTE: CIVILIZAÇÃO DO AMOR

Todos os povos constituem uma só comunidade. Têm uma origem comum, uma vez que a Divina Majestade fez o gênero humano habitar a face da terra. Têm igualmente um único fim comum. Por meio de religiões diversas, procuram os homens uma resposta aos profundos enigmas para a condição humana: o que é o homem, qual o sentido e o fim da nossa vida, o que é o bem e o que é pecado, qual a origem dos sofrimentos e qual a sua finalidade, o que é a morte, qual o caminho para a felicidade e, finalmente, o que é aquele supremo e inefável mistério que envolve nossa existência, onde temos a nossa origem e para o qual caminhamos.

Todo ser humano tem percepção da força misteriosa que preside a vida, chegando, às vezes, ao conhecimento da Divina Majestade. Esta percepção desenvolve no homem um profundo sentido religioso, único em cada ser humano.
Ao contemplarmos cada individualidade humana, com Verdade, Justiça e Misericórdia, constatamos que: “O que nos une é maior do que o que nos divide” (Lumun Gentium).

A mais poderosa “arma” do Reino do mal é o semear da desunião no Reino do Bem, criando quirelas que consomem as forças que, inicialmente, se destinam ao crescimento do Bem. “Porque brigar pelas diferenças em vez de valorizar o esforço de encontrar Deus” – João Paulo ll. Todas as vezes que um ser humano se compromete, ativamente, independentemente do credo que professa, assistimos a manifestação da ESPIRITUALIDADE, já que todo bem tem origem no Ser Criador, a Divina Majestade.

Espiritualidade é aquilo que dá sentido à vida. São os valores de vida. É viver os ideais de vida.
Melhor do que falar em Deus é falar com Deus. Neste breve momento de espiritualidade deixamo-nos permear pelo sopro da Divina Majestade. E, no Amor-Exigente, temos profundo respeito às diversas manifestações religiosas e, sobretudo, estimulamos que os mesmos sejam profundamente engajados em sua opção religiosa.

No Amor-Exigente formamos a civilização do Amor onde evoca a alegra: alegria, para além do mais, porque um homem vem ao mundo (cf. Jô 16,21) e, conseqüentemente, porque os cônjuges se tornam pais. Civilização do Amor significa “comprazer-se com a Verdade”. (cf. 1Cor 13,6)
O Amor-Exigente é aquele amor que é “paciente”, é “benigno” e “tudo suporta” (1Cor 13,4.7) . mas nisto também está sua beleza: no fato de ser exigente, porque, deste modo, constrói o verdadeiro bem do homem e irradia-o também sobre os outros.

O amor é verdadeiro, quando cria o bem das pessoas e das comunidades. Somente quem, em nome do amor, sabe ser exigente consigo próprio, pode também exigir amor dos outros. porque o amor é exigente. É preciso que cada um de nós descubra este amor exigente, porque nele está o alicerce que é capaz de “tudo suportar”. Um amor assim, “tudo suportará”. Atua nele a poderosa força do próprio Deus, que é “amor”. ( João Paulo ll).
(Colaboração Grupo Vida de Amor-Exigente: FW)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O CÉREBRO NUNCA ESQUECE A DROGA

Especializado no tratamento de dependentes químicos, o psiquiatra argentino Eduardo Kalina, 63 anos, faz um alerta: o cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga. Para um dependente químico, a cura exige a abdicação total das drogas, inclusive álcool e cigarro por toda a vida. “Quem usa drogas quer ser super-homem”, diz. Kalina já tratou de pacientes famosos como a atriz Vera Fischer e o ex-jogador de futebol Diego Maradona. Ele atua na área há 32 anos. Nos últimos tempos, tem-se dedicado a estudar a depressão, sobre a qual prepara um livro.


* Por que a depressão virou a cabeça do homem moderno? Diz ele, que os motivos são muitos. Temos uma crise no mundo atual, que criou desenvolvimento e, em lugar de criar felicidade para as pessoas, criou infelicidade. Tudo isso favoreceu depressões. A forma de viver é cada vez menos humana. O uso de tóxicos, álcool, tabaco, café cacaína, estimulantes, tudo isso favorece a depressão. Um fator que provocou o aumento da depressão é o fato de que vivemos cada vez menos humanamente. Cada vez viramos mais máquinas, porque temos muito ou porque temos pouco. O homem virou cada vez mais máquina, e as máquinas precisam de combustíveis especiais.


O uso de drogas vai contra a natureza humana. A pessoa procura a droga para ser outro, Popeye, super-homem. Nos tratamentos, além de corrigir o fator biológico, é preciso fazer psicoterapias, trabalhar com a família. Muitos pacientes precisam reaprender a desenvolver no meio social.


Perguntaram a Kalina se os pacientes famosos se curaram: diz ele: Não quero falar deles. Quem usou drogas tem que aprender a viver sem drogas, entre os quais o álcool e o tabaco. Pessoas famosas chegam a acreditar que são super-homens ou super-mulheres e não aceitam os limites: não podem tomar nunca mais álcool. Por isso, muitos voltam à droga. Pessoas comuns que têm recaídas são muitas. Quando um famoso tem recaída, todo mundo fala.


A cura para a dependência química significa deixar de tomar drogas de todo tipo, álcool e tabaco, inclusive, e aceitar que o cérebro nunca vai esquecer o que aprendeu. Se foi, alcoólatra ou toxicômano, o cérebro não esquece. Por isso, a cervejinha é fatal, porque abre a memória biológica. A pessoa lembra e acorda tudo o que tratamos de limpar. Há cura se você aceita os seus limites.


Quanto a descriminação da maconha, diz Kalina que é contra. As pessoas que defendem isso não se preocupam com saúde pública. Há estudos sobre o poder carcinogenético(causador de câncer) da maconha, que é quatro vezes superior ao tabaco.


Quando a pessoa diz”fumo só maconha”, quase nunca é verdade. Ele fuma cigarros, toma álcool e, com o tempo, não basta. É a porta de entrada para as outras drogas.


O papel da família é não seguir a linha “faça o que eu digo e não faça o que eu faço”. Se os pais consomem tabaco, álcool e remédios, não podem pedir que os filhos não procurem soluções químicas. O pai deve dizer ao filho que usou, mas que não há motivo para o filho fazer também.


PAIS, ACORDEM! CADA DIA MAIS , TEMOS MENOS TEMPO PARA AGIR”

AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO! VALE A PENA CONHECER!

TV – DROGAS EM DEBATE

O uso abusivo de álcool e outras drogas e a dependência química são objetos de comentários e questionamentos, o que nos dá a oportunidade para sensibilizar e informar.
De fato, as experiências vividas nos grupos de apoio nos tornam verdadeiramente capazes de mostrar o que é correto e importante para a família brasileira nesta área.

Chegar antes, prever para prevenir é o caminho. Fazendo nossos cursos, freqüentando os grupos de apoio, ajudamos as pessoas e somos infinitamente ajudados além de, conscientemente, passarmos a viver como agentes de prevenção e não só a favor da sobriedade, mas trabalhando, também, mudanças de comportamento que impeçam o lançamento de lixo de todo tipo em nossos rios, ruas, bosques, praças, praias ou estradas, poluindo e estragando tudo. Atenção: parece que aquele famoso jeitinho brasileiro, alegre e malandro, acaba permitindo uma série de desrespeito que chega à corrupção e, sem controle, se multiplica a perder de vista em corruptos, corruptores e corrompidos. É como a droga, um mal que penetra democraticamente em todos os ambientes, desestruturando e, muitas vezes, destruindo bons brasileiros.

Fiquemos atentos! É hora de prevenção. O Amor-Exigente é um programa de prevenção e de qualidade de vida. Entretanto, o apoio, a orientação para encaminhar soluções dos problemas com pessoas queridas também é um trabalho dos grupos de AE. Chegar à vida dos filhos, dos jovens, das pessoas, abrindo seus olhos para que mudem de runo e não se afundem com o uso e/ou abuso de substancias químicas, é meta importante a alcançar. Os tratamentos em comunidades terapêuticas, clínicas, ambulatórios e consultórios devem ser cercados de muito cuidado.

Conhecer, observar, buscar informações confiáveis antes de mandar os nossos para internação ou encaminhá-los a terapeutas precisa ser a preocupação da família e função também de nossos Grupos de Amor-Exigente. Lembrando sempre que grande parte dos usuários e abusadores de álcool e outras drogas são pessoas normais que se beneficiam muito das abordagens psico-sociais e espirituais em comunidades que não usam medicamento.

A justiça terapêutica também pode ser uma abordagem importante para as famílias do Amor-Exigente. E perguntamos: Como pais, como grupos de apoio, o que estamos fazendo?

* Assistindo e acreditando que só acontece com os outros?
* Fechando os olhos, não querendo ou não podendo ver?
* Vendo e escondendo de todo o mundo porque acreditamos que assim salvamos a reputação da nossa família?
* Ou correndo atrás de um milagre ou de uma solução imediata que nos livre disso a qualquer custo?

Somos uma promissora e extraordinária rede de apoio que vem fazendo um belo trabalho e, a partir de cada um de nós, com o tempo, constituiremos uma das mais confiáveis e prósperas nações de nosso planeta. Conte conosco. Contamos com você!
(Mara Silvia C.de Menezes-Presidente da Federação de Amor-Exigente :FEBRAE)

LIMITES

Se você é daqueles que tem dificuldade em dizer NÃO e ainda por cima não tem uma “varinha de condão”, acho bom ler este texto. Quem nunca teve a vontade de ter uma varinha de condão igual aquelas que as fadas madrinhas têm com uma estrela na ponta e prontas para satisfazer todos os nossos pedidos?

O problema é que isto faz parte apenas no nosso imaginário e filmes que apareciam fadas madrinhas já não dão mais ibope. As crianças gostam mais é dos “Digimons”, “Dragon Ball”, “Monster Ranger”, ou ficar jogando vídeo game por horas a fio.


No entanto, mesmo não tendo a tão desejada varinha de condão, alguns pais, no afã de satisfazer todas as necessidades dos seus filhos, ultrapassam os limites financeiros, emocionais e de saúde, na tentativa de serem chamados de “Pais Legais”. E ficamos com a impressão de para sermos legais precisamos dar tudo e, algumas vezes, nos tornamos ilegais quando acobertamos algo que o nosso filho fez e que certamente seria julgado, uma vez que tenha infringido a lei.


Os pais em geral, acreditam que viver é ter o foco direcionado exclusivamente a satisfazer as necessidades dos filhos ou o que acreditam ser a necessidade deles. Fica parecendo que filhos e sacrifício andam juntos e que isto é algo normal para todas as famílias que desejam ser “bons pais”. E neste pensar e agir, os relacionamentos vão deteriorando-se gradativamente. O pai que anda nervoso porque o cheque especial está com limite estourado e o gerente está cobrando, a esposa está reclamando que o marido está fazendo muita hora extra e não tem ficado mais em casa, o filho reclama porque está querendo o computador da “hora”, a filha reclama porque não ganhou ainda aquela blusinha que custa apenas $ 500,00 – ou seja, alguém pode estar a um passo de ter “piripaque” nervoso.


É preciso reconhecer que não é possível dar tudo que os nossos filhos querem, que não é possível agüentar todas pressões a que eles nos submetem, que responder a todas as suas perguntas é algo complicado demais, que não dá para acompanhá-los em todas suas atividades, que embora o seu gosto musical seja variado, não dá para ter paciência para todas suas músicas, sem falar das “batidas de porta”, desculpas por terem tirado notas baixas ou que chegaram em casa as 7:00h da manhã porque a festa estava muito boa. E você não conseguiu pregar o olho a noite toda preocupado.

Muitas vezes você só vai perceber que os seus recursos se esgotaram, quando percebe que está numa cama de hospital. E quando você não percebe, a tendência é de que você vai acumulando irritação, frustração, tristeza e amargura até que de repente você explode. Aí, você ainda precisa escutar o seu filho dizer: -“Nossa Pai, como você está estressado!”.


É preciso resgatar o equilíbrio financeiro, emocional e físico para que o nosso lar possa ser um espaço de realizações, encontros, harmonia e cooperação. Precisamos acreditar que o nosso papel de pais não é apenas suprir as necessidades materiais dos nossos filhos. Precisamos acreditar que os nossos recursos são limitados e que isto nos aproxima da realidade onde é possível aceitar nossas falhas, nossas imperfeições e que não somos uma fonte inesgotável de recursos.


Se para você dizer não é algo pra lá de complicado, é melhor ir praticando. Não saber dizer não é o primeiro passo para extrapolarmos os nossos limites. E quando eu não sei dizer para alguém é como se eu estivesse dizendo para esta pessoa, que o que ela pensa e faz é mais importante do que eu penso e faço. É quase uma perda de identidade. Uma vez que você passa a ser o que os outros querem que você seja.


Se você é daqueles que tem dificuldade em dizer não e ainda por cima não tem uma “varinha de condão”, acho bom pensar em participar das reuniões do Amor-Exigente. ( fonte: site Amor-Exigente :coordenador AE de SC)

“QUANTO À PALAVRA, ELA É COMO SEMENTE. POR QUE CUSPI-LA SE PODEMOS PLANTÁ-LA?”

Grupos de Amor-Exigente

Segundas às 19:30h na esquina da solidariedade

Sábados 14:00h na Uriarte.

Venha fazer parte deste grupo!

domingo, 11 de outubro de 2009

“O VELHO PROBLEMA DAS DROGAS”

Em uma série de reportagens sobre o velho problema das drogas, vários profissionais da área foram ouvidos e, infelizmente, pelas considerações feitas, ficou entendido que grande parte da responsabilidade pelo uso de drogas na adolescência, recai sobre os ombros dos pais.
O que geralmente acontece, é que os pais não observam algumas noções básicas para se formar um indivíduo consciente das suas responsabilidades e resistente ao apelo das drogas. Pensando em fazer o melhor, os pais começam por isentar os filhos de qualquer obrigação. Para poupá-los, executam as tarefas que lhes dizem respeito.

Quando os filhos são pequenos os pais se desdobram para fazer tudo, providenciar tudo para que nada lhes falte e para que não tenham que enfrentar frustrações nem quaisquer dificuldades. Se pudessem, os pais os poupariam até mesmo das enfermidades, dos pequenos tombos, das dores, dos arranhões...
Quando a criança começa sua jornada na escola, os pais as acompanham e carregam a sua mochila e, alguns, até fazem as lições de casa para poupar possíveis reprimendas de seus mestres. E assim a criança vai crescendo num mundo de ilusões, pois essa não é a realidade que terão que enfrentar logo mais, quando tiverem que caminhar com as próprias pernas.

Imaginemos alguém que nunca teve oportunidade de dar alguns passos, que sempre foi carregado no colo, que forças terá para se manter em pé?
É evidente que essa criança, quando chegar na adolescência, não terá estrutura nenhuma. Diante da primeira dificuldade ficará vulnerável como uma flor de estufa aos primeiros golpes do vento. Ela não aprendeu a suportar frustrações, pois os pais as evitaram o quanto puderam. Ela nunca teve nenhuma responsabilidade a lhe pesar os ombros. Jamais sofreu uma decepção e sempre teve a razão a seu favor, até mesmo nas pequenas rixas com os amiguinhos da infância.

Crianças criadas assim, não estão preparadas para pensar, nem para sair de dificuldades, nem para resolver problemas. Sempre esperam que alguém resolva tudo por elas, pois essa foi a lição que lhes passaram. Mas, afinal de contas, quem é que pode passar pelo mundo isento de dificuldades? Isso é impossível, em se tratando do nosso mundo.
E o problema está justamente quando a criança, agora adolescente, sofre seu primeiro solavanco, que pode até não ser tão grave, mas é suficiente para abalar sua estrutura frágil, agora longe do olhar vigilante dos pais.

Psicólogos e psiquiatras, entre outros profissionais que se pronunciaram nas referidas reportagens, aconselham que os pais evitem que seus filhos venham a usar drogas, dando-lhes uma educação consciente, que prepara o indivíduo para viver no mundo ilusório por eles idealizado.
É preciso que os pais repensem essa forma de amor sem raciocínio, esse amor permissivo, bajulador e sem consistência. É preciso permitir que os filhos andem com as próprias pernas, amparando-os sempre, mas deixando-os fortalecer os próprios “músculos”. É preciso deixá-los enfrentar pequenas frustrações, como não ganhar brinquedo igual ao do filho do vizinho, por exemplo. Como não ganhar o álbum de figurinhas que todos os colegas da escola têm.

Educar é a arte de formar os caracteres do educando, e não de deformar. Assim, se você é pai ou mãe e tem interesse em manter seu filho longe das drogas, pense com carinho a respeito das recomendações que lhe chegam. E, acima de tudo, doe muito amor e atenção aos seus pequenos, pois quem ama, verdadeiramente, ensina a viver e não faz sombra para impedir o crescimento dos seus amores. Pense nisso!
Se você quer que seu filho resista aos vendavais da existência e ao convite mortal das drogas, permita que ele firme suas raízes bem fundo, mesmo que para isso tenha que se dobrar de vez em quando, como faz a pequena árvore enquanto seu tronco está em formação. (fonte:www.reflexão.com.br)

PENSE NISSO, MAS, PENSE AGORA!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

DIVIDENDOS DO AMOR

Nas três últimas décadas, tem-se observado uma crescente busca da solução de tudo no próprio indivíduo.


O que se ensina é que, as respostas para todos os problemas estão dentro de cada um. Nunca se vendeu tanto livro de auto-ajuda e nunca surgiram tantos vendedores de sonhos com palestras milagrosas voltadas para a resolução dos mais diversos tipos de problemas (de saúde a financeiros). Sempre com foco no indivíduo: “Você pode tudo, depende só de você”. Palestrantes e escritores estão acumulando fortunas, já ouvintes e eleitores, de uma maneira geral, continuam com os problemas, e do mesmo tamanho. Isto tudo tem ajudado a criar a cultura do individualismo: “Eu só dependo de mim, não preciso de ninguém”. É muito comum vizinhos morarem anos, no mesmo edifício, e sem sequer se cumprimentam. Em alguns casos os segundos mais torturantes são aqueles passados dentro de um elevador.


Por outro lado, a idéia de cooperativismo está sempre relacionada a bens materiais. Quando ouvimos falar em cooperativa, imediatamente nos vem à cabeça a idéia de um negócio. Pessoas que se juntam para auferir lucros financeiros. Entretanto, as características básicas do cooperativismo, tais como a transparência, a confiança, o respeito aos princípios éticos e morais e a capacidade de trabalho, permitem que se formem cooperativas em torno dos mais variados tipos de atividade. Neste sentido, um grupo de ajuda-mútua como o AMOR-EXIGENTE, é um clássico exemplo de cooperativa. Além do investimento em bens materiais, de caráter secundário, são muito mais importantes os investimentos em bens humanos e espirituais.


Como em qualquer cooperativa, os membros de um grupo de auto-ajuda esperam retorno de seus investimentos, mas, também, como em qualquer cooperativa, os dividendos serão proporcionais a estes investimentos. Quando, por exemplo, um membro do grupo faz uma partilha de sentimentos cheia de subterfúgios, mentirosa ou incompleta, ele deixa de depositar o seu mais importante capital: a troca de experiência e, neste caso, todo o grupo fica prejudicado e os dividendos serão baixos.

Infelizmente, existem casos extremos em que o indivíduo atinge a abstinência e a família retira o capital da cooperativa, ou seja, afasta-se do grupo achando que já conseguiu dividendos suficientes para tocar o próprio negócio: A RECUPERAÇÃO.


Esquecem que se o indivíduo for realmente um adicto, a abstinência é apenas uma parte do negócio e que o investimento maior deve ser na sobriedade. Esta por sua vez, é muito mais complexa e exige investimento a muito longo prazo, um tempo muito maior de maturação, pois requer a eliminação dos defeitos de caráter e a reestruturação física, psicológica, emocional e espiritual do indivíduo.


No cooperativismo o trabalho serve para o fortalecimento do grupo. Com o grupo de apoio não é diferente. Abandonar o grupo achando que os dividendos auferidos são suficientes para tocar o próprio negócio, geralmente demonstra falta de espírito de cooperação e enfraquece o grupo.


O que diferencia o AMOR-EXIGENTE das cooperativas cuja finalidade está voltada exclusivamente para o lucro financeiro é o fato de que não importa a quantidade ou a qualidade do capital que o cooperado traz consigo, ou se ele algum dia abandonou a cooperativa.


PARA O AMOR-EXIGENTE O MAIOR CAPITAL É A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA”.

(Fonte: ...de mãos dadas...por Pedro Sérgio Estevam- grupo Nova Esperança De AE: Goiânia).

A LIBERDADE E O TÓXICO

Quem experimenta tóxicos sabendo que faz mal à saúde, é porque não se sente livre. Quem é livre não precisa experimentar tóxicos. A “liberdade” que se consegue através do tóxico, é a sensação de euforia química e não a verdadeira alegria da alma. Confundir a euforia química com a alegria da alma é nunca ter sentido na alma a
alegria de viver. Esta é construtiva e afasta tudo o que lhe possa fazer mal.

“Fazer o que quer “ ou “fazer o que nunca fez” sob o efeito do tóxico está longe de ser um comportamento genuíno, pessoal, pois os tóxicos alteram os níveis de consciência e distorcem a crítica da adequação. Quando voltam ao estado psíquico natural, são comuns a vergonha e o arrependimento sobre o que fizeram enquanto drogados.

Gargalhar sob o estímulo de tóxicos pode significar um choro da própria alma. Onde foi parar aquela gargalhada que, quando criança, vinha espontaneamente, lá do fundo, contagiando todos à sua volta? A hilaridade do tóxico é irreal e inadequada e provoca silenciosas lágrimas nas pessoas, que o amam.

A verdadeira liberdade permite aprender com a experiência alheia, confiando nas pessoas, não tendo que repetir os erros, que outros já cometeram, ou não precisando experimentar tudo quanto a humanidade passou, para chegar ao que é hoje. O tóxico submete o usuário a desconfiar das pessoas e a descrer dos fatos, tornando-o inseguro e insatisfeito.Assim a droga leva a pessoa à obrigatoriedade (e não liberdade) de ter que experimentá-la, para chegar às suas conclusões, que nem sempre são reais e verdadeiras.

A verdadeira liberdade é compartilhar tanto da alegria como da tristeza dos seus semelhantes, sem se sentir ameaçado, envergonhado, ou diminuído. A auto-estima, a humildade, a generosidade, o proteger (a si ao próximo), o não se expor aos tóxicos garantem a integridade da liberdade pessoal. O tóxico isola o drogado, não permitindo que as pessoas cheguem até ele, impossibilitando-o de chegar às pessoas, formando uma verdadeira cerca, que o aprisiona numa angustiante solidão.

A verdadeira liberdade é entregar-se para crescer, é frustrar-se sem se perder, é divertir-se, sendo o que é, fazer o que quiser, quando e como bem lhe aprouver. O tóxico congela o crescimento, trocando suas dores por falsos e efêmeros prazeres, enquanto escraviza a sua alma e definha seu corpo.

“LIBERDADE É AMOR...Tóxico é dor”. ( Fonte: FEBRAE: Dr. Içami Tiba)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TERAPIA GRUPAL

Nestes anos de trabalho no Amor-Exigente, aprendemos que o princípio do Grupo de Apoio é essencial para SUPORTAR uma crise, para SUPERÁ-LA, e aproveitando este momento, FAZER MUDANÇAS POSITIVAS.


Grupo de Apoio é muito interessante porque as pessoas que ainda não têm coragem de enfrentar o problema da droga, não o conhecem e não sabem o que estão perdendo. Tem aquelas pessoas que resolveram encarar o problema, mas não são verdadeiras; não conseguem se abrir, não são transparentes, não têm humildade de assumir seus erros e fraquezas, ou seja, não “tiram a máscara”; neste caso o grupo não consegue ajudar muito a pessoa porque ela mesma não deixa.


E finalmente tem aquelas que entendem o que é um Grupo de Apoio e se entregam com verdade, passam a viver com transparência e conseguem com certeza muitos resultados positivos e sabem também que o grupo estará sempre pronto para ajudar, ouvir e apoiar nos momentos de “incerteza”.


Nesta troca de ajuda as pessoas:

-criam laços.

-comprometem-se com seu sucesso e o sucesso de seus companheiros.

-tornam-se criativos.

-tornam-se motivados.

-sentem-se muito mais felizes.


O Grupo de ApoioESPERANÇA, traz RESPONSABILIDADE; INCENTIVA A MUDANÇA; IMPEDE sentimentos de ONIPOTÊNCIA ou IMPOTÊNCIA diante dos problemas. O Grupo de Apoio é para cada pai e mãe entender o problema da doença e o porquê do abuso da droga. É para cada pai e mãe se encontrar e se sentir bem consigo mesmo, e assim poder ajudar o adicto a tomar um rumo certo para sua vida.


No grupo não temos receita e soluções prontas para os problemas e sim experiências acertadas ou erradas. Assim, cada um vai “peneirando” e tirando as suas próprias conclusões para o seu crescimento pessoal e, com adaptações, vai aplicando essas experiências em sua casa. É como se fosse uma “terapia grupal”. É preciso também perseverar nas reuniões pois o imediatismo nos leva a procurar sempre as soluções rápidas e instantâneas para problemas velhos e enraizados. Infelizmente, sem uma verdadeira mudança interior, a qual só acontece a longo prazo, será impossível mudar as suas atitudes que até agora não deram certo e assim resolver problemas que às vezes tem no mínimo vários anos.


Façam a experiência de conhecer um Grupo de Apoio! Você é visto, é ouvido; é compreendido e se torna capaz de ver, ouvir e compreender.


Como diz John Burns: “PARTICIPANDO DO GRUPO DE APOIO, ESTAMOS TODOS NO MESMO BARCO E ENSINAMOS A REMAR PELO QUE FAZEMOS E NÃO PELO QUE FALAMOS”. (fonte: site Amor-Exigente)


ESTAMOS ESPERANDO VOCÊ!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A DIFÍCIL ARTE DE DIZER NÃO AOS FILHOS

Você costuma dizer “não” aos seus filhos? Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?

Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los. Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfazê-los?
Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, porque provocar lágrimas? Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que fazê-lo pensar nos outros?
E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos “bonzinhos”...

O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser “bonzinho” com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.
Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer “não”, porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter. estamos, indiretamente, valorizando o ser.
Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com o nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.

Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita “flexibilidade” ética, para não dizer desonesto. Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer “não” se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?
Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.

Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja, sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de “mão beijada”.
Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.
Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável. Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer. Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.

Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer “não” ( Livro: Repositório de Sabedoria).


Participe do Amor-Exigente!
É para mim, para você e para toda a família!
Telenos para contatos:
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PAIS QUEREM PAZ EM CASA; FILHOS QUEREM PAIS

Ter filhos exige tempo, dedicação, investimento, paciência e esforço. E a falta de tempo para estar com os filhos preocupa muitos pais e mães, que sabem quanto é importante a participação deles nas brincadeiras e descobertas dos filhos.

É, parece que a cada ano que passa temos menos tempo para a família. Em geral, o trabalho dos pais tem exigido dedicação intensa e, além disso, ainda há o trânsito a enfrentar, a casa para administrar, as compras para fazer, a tensão, o cansaço que chegam quase no limite suportável. Será que é preciso ser assim mesmo? Creio que pode ser diferente, caso os pais priorizem certos períodos de seu tempo para a convivência com o filho.


Quem é que já tentou falar com determinada pessoa no horário de trabalho e não teve de ligar em outro momento porque ela estava em uma reunião ou fazendo alguma atividade que não permita interrupção? Quase todo mundo. Mas quem já teve de esperar para tratar de um assunto com alguém porque a pessoa estava se dedicando aos filhos? Pouca gente.

Um pai comentava, certa vez, que quando chegava em casa à noite, depois do trabalho, que, nessa hora, tudo o que ele queria era paz, enquanto tudo o que os filhos queriam eram pais. Pois é, isso nos faz pensar que, talvez, a falta de tempo para os nossos filhos seja resultado não apenas do acúmulo de tarefas, mas também de falta de prioridade.


Todo mundo já ouviu dizer que, para o filho, importa muito mais a qualidade do tempo que seus pais dedicam a ele do que a quantidade. É verdade: 15 minutos de convivência com o filho são muito mais importantes tanto para a educação quanto para o afeto do que meio dia, juntos, sem o foco estar dirigido ao relacionamento entre eles. O problema, hoje, é que esses 15 minutos não têm recebido a atenção necessária dos pais.


Quantas vezes, no pouco tempo que passam com os filhos, os pais escutam o que eles falam sem ouvir, respondendo-lhes apenas com um “hã, hã “? Quantas vezes, nesses 15 minutos, os pais se dirigem ao filho sem ao menos olhar para o rosto dele? Quantas vezes, nesses 15 minutos, os pais não atendem mil telefonemas, muitas vezes para falar de trabalho? E mais: muitos pais abrem mão de colocarem limites e de serem firmes com as regras estabelecidas para os filhos nesse período de 15 minutos porque acreditam que essa atitude prejudica a qualidade do pouco tempo que passam com eles. Ao contrário! Já que os pais têm pouco tempo, precisam aproveitá-lo para dirigir o processo educativo dos filhos. Não é se passando por “bonzinho” que se constrói um tempo de qualidade com o filho!


E no fim de semana? Será que os pais se lembram de dedicar pelo menos uma parte do tempo que têm disponível para acompanhar o filho em atividades do interesse dele? E, ao ver TV ou na hora do jantar, por exemplo, dirigem-se a ele e buscam seus comentários? Ao conversar a respeito da escola e dos estudos, lembram-se de reconhecer os avanços que ele conseguiu?

Esses são apenas alguns exemplos que mostram o quanto podem passar despercebidos dos pais momentos que poderiam ser dedicados à convivência com os filhos, mas que ficam perdidos por causa do cansaço, do estresse, das atividades múltiplas que os pais têm de realizar. Seria bom respeitar esses 15 minutos. (colaboração de Vera Gelas, pedagoga)


VENHA CONHECER O AMOR-EXIGENTE! É PARA TODA A FAMÍLIA QUE PROCURA QUALIDADE DE VIDA!