quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A liberdade e as drogas

Quem experimenta drogas, sabendo que faz mal à saúde, é porque não se sente livre. Quem é livre não precisa experimentar drogas. A “liberdade” que se consegue através das drogas, é a sensação de euforia química e não a verdadeira alegria da alma. Confundir a euforia química com a alegria da alma é nunca ter sentido na alma a alegria de viver. Esta é construtiva e afasta o que lhe possa fazer mal. “Fazer o que quer” ou “fazer o que nunca fez”, sob o efeito das drogas, está longe de ser um comportamento genuíno, pessoal, pois as drogas alteram os níveis de consciência e distorcem a crítica da adequação. Quando voltam ao estado psíquico natural, são comuns a vergonha e o arrependimento sobre o que fizeram enquanto drogados.

Gargalhar sob o estímulo de drogas pode significar um choro da própria alma. Onde foi parar aquela gargalhada que, quando criança, vinha espontaneamente, lá do fundo, contagiando todas à sua volta? A hilaridade das drogas é irreal e inadequada e provoca silenciosas lágrimas nas pessoas, que o amam. A verdadeira liberdade permite aprender com a experiência alheia, confiando nas pessoas, não tendo que repetir os erros que outros já cometeram ou não precisando experimentar tudo quanto a humanidade passou, para chegar ao que é hoje. A droga submete o usuário a desconfiar das pessoas e a descrer dos fatos, tornando-o inseguro e insatisfeito.

Assim, a droga leva a pessoa à obrigatoriedade (e não liberdade) de ter que experimenta-la, para chegar às suas conclusões, que nem sempre são reais e verdadeiras. A verdadeira liberdade é compartilhar tanto da alegria como da tristeza dos seus semelhantes, sem se sentir ameaçado, envergonhado ou diminuído. A autoestima, a humildade, a generosidade, o proteger (a si e ao próximo), o não se expor às drogas garantem a integridade da liberdade pessoal. A droga isola o drogado, não permitindo que as pessoas cheguem até ele, impossibilitando-o de chegar às pessoas, formando uma verdadeira cerca, que o aprisiona numa angustiante solidão.

A verdadeira liberdade é entregar-se para crescer, é frustrar-se sem se perder, é divertir-se, sendo o que é; fazer o que quiser, quando e como bem lhe aprouver. A droga congela o crescimento, trocando suas dores por falsos e efêmeros prazeres, enquanto escraviza a sua alma e definha seu corpo.
(fonte: revista AE por Içami Tiba)

“LIBERDADE É AMOR...DROGA É DOR...”

A maior lição do Amor-Exigente é a qualidade de vida que conseguimos quando colocamos em prática todos os seus principios: Funciona! SÓ POR HOJE! Com força, fé coragem e persistência

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