Quem
experimenta drogas, sabendo que faz mal à saúde, é porque não se sente livre.
Quem é livre não precisa experimentar drogas. A “liberdade” que se consegue
através das drogas, é a sensação de euforia química e não a verdadeira alegria
da alma. Confundir a euforia química com a alegria da alma é nunca ter sentido
na alma a alegria de viver. Esta é construtiva e afasta o que lhe possa fazer
mal. “Fazer o que quer” ou “fazer o
que nunca fez”, sob o efeito das drogas, está longe de ser um comportamento
genuíno, pessoal, pois as drogas alteram os níveis de consciência e distorcem a
crítica da adequação. Quando voltam ao estado psíquico natural, são comuns a
vergonha e o arrependimento sobre o que fizeram enquanto drogados.
Gargalhar sob o estímulo de
drogas pode significar um choro da própria alma. Onde foi parar aquela gargalhada
que, quando criança, vinha espontaneamente, lá do fundo, contagiando todas à
sua volta? A hilaridade das drogas é irreal e inadequada e provoca silenciosas
lágrimas nas pessoas, que o amam. A verdadeira liberdade permite
aprender com a experiência alheia, confiando nas pessoas, não tendo que repetir
os erros que outros já cometeram ou não precisando experimentar tudo quanto a
humanidade passou, para chegar ao que é hoje. A droga submete o usuário a
desconfiar das pessoas e a descrer dos fatos, tornando-o inseguro e
insatisfeito.
Assim, a droga leva a pessoa à
obrigatoriedade (e não liberdade) de ter que experimenta-la, para chegar às
suas conclusões, que nem sempre são reais e verdadeiras. A verdadeira liberdade é
compartilhar tanto da alegria como da tristeza dos seus semelhantes, sem se
sentir ameaçado, envergonhado ou diminuído. A autoestima, a humildade, a
generosidade, o proteger (a si e ao próximo), o não se expor às drogas garantem
a integridade da liberdade pessoal. A droga isola o drogado, não permitindo que
as pessoas cheguem até ele, impossibilitando-o de chegar às pessoas, formando
uma verdadeira cerca, que o aprisiona numa angustiante solidão.
A verdadeira liberdade é
entregar-se para crescer, é frustrar-se sem se perder, é divertir-se, sendo o
que é; fazer o que quiser, quando e como bem lhe aprouver. A droga congela o
crescimento, trocando suas dores por falsos e efêmeros prazeres, enquanto
escraviza a sua alma e definha seu corpo.
(fonte: revista AE
por Içami Tiba)
“LIBERDADE
É AMOR...DROGA É DOR...”
A maior lição do Amor-Exigente é a qualidade de vida que conseguimos quando colocamos em prática todos os seus principios: Funciona!
SÓ POR HOJE! Com força, fé coragem e persistência
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