segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PAIS, FILHOS E O CRACK:

As notícias sobre a epidemia de consumo de crack nas cidades brasileiras servem de alerta aos pais, mas também criam uma dúvida. Como e quando conversar com os filhos, pequenos ou não?

Para começar, os pais precisam ter em mente que sinceridade, informação, e empatia com as crianças são essenciais. E que o trabalho de conscientização é mais importante do que se pensa. Especialistas concordam que a PREVENÇÃO é ( ainda mais em relação ao crack) praticamente a única forma de evitar que a droga se torne um problema mais à frente.

Segundo o coordenador do Proerd de Joinville, as crianças pequenas precisam receber informações de forma mais lúdica, com teatro, fantoches ou historinhas. Acima de dez anos, as crianças já têm algum discernimento para papos mais sérios.
“Não se pode puxar assunto durante o almoço, porque a criança não vai dar atenção. Tem que ser um momento adequado, como a chamada de uma campanha ou uma reportagem na TV”, diz.“Falar a verdade é essencial”. Se a criança perguntar se o pai já usou drogas, ele tem que ser sincero e falar de drogas lícitas e ilícitas. Dizer algo como “o pai fuma, mas está tentando parar, porque sabe que faz mal”.

É preciso focar em por que não experimentar e como dizer não à oferta. Eles têm de saber que a droga não é o caminho, porque traz prejuízos para a saúde e pode levar à prisão.

É preciso esclarecer quais efeitos ruins a droga causa. O diálogo para prevenir o uso de drogas só funciona quando sustentado por um bom exemplo:

.Se os pais bebem álcool ou fumam, irão falar com que moral?
Como falar:
.O assunto deve ser abordado quando a criança mencionar algo a respeito ou demonstrar curiosidade.
.Para entrar no assunto, os pais podem usar como gancho uma notícia sobre a prisão de traficante, propaganda, filme, livro ou novela.
.Antes de conversar, prepare-se com informações sobre as drogas: do que ela é feita, os efeitos que causa no organismo.
.No diálogo, que fique claro que o uso de drogas é um caminho que a pessoa escolhe, cheio de prejuízos, muitas vezes irreversíveis.
O que falar:
.Ensine o filho a negar a droga de forma consciente.
.Enfatize que cada um tem direito de dizer o que pensa e de fazer escolhas.
.Oriente que, se ele se sentir ameaçado, pode buscar ajuda.
.Incentive a andar em grupos saudáveis.

Pais, saibam onde e com quem seus filhos estão e o que fazem. Crianças que passam a maior parte do tempo sem supervisão são mais suscetíveis a drogas como o crack. Ocupe o tempo livre da criança com atividades saudáveis, como esporte e dança. Estabeleça, e o faz cumprir, horários de saída e chegada em casa.

“QUEM É FELIZ NÃO USA DROGAS”

”AMOR QUE EDUCA, É AMOR QUE EXIGE, É AMOR QUE ENSINA”


Venha conhecer o Amor-Exigente!

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