domingo, 22 de novembro de 2009

DEPENDÊNCIA QUÍMICA – Para combater o alcoolismo família deve mudar hábitos

Cuidar da vida do dependente, tratá-lo como fraco ou dar sermões nada adianta. Já foi constatado que o alcoolismo é uma doença que afeta quase um quarto da população e traz problemas físicos e psicológicos para doentes e familiares, além de perdas econômicas para empresas e governo. E o pior de tudo isso: deixar o álcool é uma tarefa difícil – apenas cerca de 20% dos dependentes que buscam ajuda conseguem vencer o vício.


O papel da família no processo de recuperação é de vital importância. Os familiares devem mudar seu comportamento em relação ao dependente para ajudá-lo. O consumo do álcool, podemos dizer, que deixou de ser social, em partes, e se transformou em caso de dependência. Vejamos: se pensarmos em toda a população que consome álcool, mais ou menos 60% não terá problemas e será um bebedor social. De 20% irá se tornar bebedores pesados e terá algum resultado nocivo por conta do consumo excessivo. Os outros 20% são aqueles que apresentarão problemas físicos severos e dependência química.


Alguns fatores caracterizam a dependência: Primeiro, a pessoa deixa de beber pelo prazer e passa a pensar no efeito do álcool. Segundo, a pessoa bebe quantidades muito grandes para sentir o efeito e bebe muito rápido. Por fim, o dependente não consegue dizer “não” ou parar de beber. Mas o desenvolvimento da doença é traiçoeiro, porque o indivíduo no começo consegue trabalhar e levar uma vida normal. Em média, o alcoolismo leva de 10 a 15 anos para se desenvolver nos homens – 5 anos, no caso das mulheres.


Às vezes é difícil a família perceber que a pessoa é ou está se tornando um dependente, porque ela apresenta um comportamento parecido com o do dependente. Ela nega a existência de um problema e tenta proteger o familiar das conseqüências nocivas do uso de álcool. É comum colocar a culpa do uso de álcool em alguma circunstancia, como uma briga com a namorada, ou dizer que foi algo esporádico. Para proteger o dependente, os familiares mudam suas rotinas, deixando de ir a festas e locais onde existe a bebida, pagam as contas do dependente, não denuncia eventuais atitudes de violência.


Dar sermões, não funciona. O que precisa ser feito é descrever para a pessoa seu comportamento inadequado depois que o efeito do álcool passa, porque durante o efeito ele não reconhece o problema. Deve-se deixar que as conseqüências cheguem até a pessoa e então propor ajuda para superar a dependência e o uso abusivo. Mas a pessoa só faz um tratamento quando quer. Fazer confronto, ficar controlando as atitudes e tratar o dependente como um fraco não ajuda. A família precisa começar a cuidar dela e menos do outro., pois ela poderá adoecer. É importante também buscar ajuda em locais adequados para saber como lidar com a situação. Em Frederico Westphalen existe as opções: Alcoólicos Anônomos(AA) e Amor-Exigente(AE) , tanto em álcool como outras drogas para familiares e dependentes.


“A franqueza, o perdão, o amor por si próprio, o desejo de viver dentro da verdade pode ajudar na cura dessas antigas feridas e dar ao dependente uma saída pelo seu comportamento”.


AMOR-EXIGENTE DÁ CERTO! PARTICIPE! É PARA TODA A FAMÍLIA QUE DESEJA TER QUALIDADE DE VIDA!

Um comentário:

  1. Oi Mãe!
    Parabéns pelo CD, está muito lindo e as músicas estão ótimas.
    Beijão, Te amo!
    Tielle Bossoni

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