segunda-feira, 14 de junho de 2010

O PODER CORROSIVO DA PEDRA

O Crack ignora classes sociais, pode criar dependência na primeira pedra. O crack começou nos EUA na década de 80, como uma droga entre as pessoas pobres das grandes cidades. No Brasil, na década de 90, ela passou a cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador e espalhou-se afora. O usuário de cocaína e droga injetável era um indivíduo da classe média. No entanto, pelo efeito maior do crack, este usuário começou a experimentar. Uma vez migrando para o crack ele não volta para a cocaína porque o poder do crack na geração do prazer, apesar do risco, é muito maior.

A maioria dos usuários começa com bebida alcoólica na transição para a adolescência e depois para a maconha. Quando experimentam o crack, aí eles não saem. Eles abandonam as outras drogas.

O crack é uma das poucas drogas que vicia no primeiro uso. Ele é um estimulante capaz de alcançar alto nível de prazer em até 10 segundos após ser inalado. Porém, cinco minutos depois, o usuário é surpreendido por uma depressão profunda. Para superar a dor psicológica, o dependente recorrerá sempre à droga. Cada vez que ele utiliza a droga, dá mais um passo em direção à morte.

O craqueiro tem vida curta. Ou ele morre em situações de violência, como brigas com traficantes, ou por problemas crônicos, como derrame cerebral. A velocidade em que atinge o cérebro é resultado da forma como a droga é consumida. O crack contém de 10% a 15% de cocaína, que não é pura. Quando se cheira, injeta ou inala, o usuário consome uma mistura de cacos de lâmpadas fluorescentes, sal, bicarbonato de sódio e ácido clorídrico, utilizado em tintas e para limpeza de materiais ferrosos.

Produção do crack:
•A pasta da cocaína é diluída em solventes (o ácido sulfúrico está entre eles). Este ácido(bastante corrosivo) é encontrado em inseticidas e baterias de carro.
•O ácido clorídrico quando inalado causa ferimentos graves na garganta e na boca. É usado em prótese dentária e remoção de ceras e graxas.
•O éter também aparece na preparação do crack. O líquido aparece na fórmula de plásticos e pólvoras.
•A benzina é outro ingrediente. O produto é inflamável e bastante tóxico. É extremamente cancerígena.
•A soda cáustica também é usada para produção do crack. É capaz de causar irritações e úlcera grave, quando aspirado.

O dependente faz do crack a razão da vida e perde noções de moral e afetividade. O crack não degrada apenas os usuários, atinge com fúria também familiares, que viram codependentes do vício. Da mesma maneira que relações problemáticas em casa podem motivar um refúgio nas drogas, famílias bem constituídas, que se imaginavam distantes dessa realidade, estão sujeitas aos flagelos da droga.

O crack é uma droga que dá sinais muito claros nos indivíduos que começam a usar. Ele some de casa desde manhã, tem períodos de hipersonia, dorme muitas horas seguida. Ele vai precisar furtar ou roubar algo de casa. Essa alteração de conduta requer internação imediata.

Seja para o crack ou qualquer outra droga, não existem tratamentos ou remédios que curem um viciado. Os médicos até podem receitar antidepressivos ou ansiolíticos, mas são as sessões de fortalecimento espiritual as principais ferramentas para que o usuário reprograme o cérebro e consiga superar a compulsão pela droga.

Na luta contra o vício, o usuário assume o compromisso consigo mesmo de “só por hoje nunca mais” usar drogas. (Fonte: texto baseado em informações do site cracknempensar).

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