segunda-feira, 14 de junho de 2010

SEGREDOS DE FAMÍLIA

Nada mais trágico do que a ruína de um lar. O desmoronamento de uma família – ainda que por motivos aparentemente justos – traz consigo uma sensação de derrota e fragmentação da vida, sem perímetros de comparação. É um caos!


Porque é tão difícil a vida em família? Por quais razões o carinho e paixão do namoro se transformam em frieza e agressão no casamento? Porque são tão raras as manifestações de afeto, amizade e amor entre pais e filhos? Como explicar que o lar, sonho dos nossos sonhos, se transforma, em um pesadelo – lugar de agonia e insegurança. A felicidade é uma utopia ou possibilidade real?


Toda família guarda seus segredos, vivencia suas dores, tenta esconder seus fracassos e, de alguma forma, procura superar as dificuldades de convivência. Dentro de casa, cada um vive, também, seus segredos, guarda suas dores e, de alguma maneira, se esforça para aparentar felicidade, conviver com as diferenças e tocar a vida entre os escombros dos sonhos frustrados. Cada casamento é uma experiência única. Cada pessoa é um mistério. A convivência em família é um desafio.


Todavia, ainda que seja assim, muitos são os lares onde felicidade e respeito estão presentes na mesa de cada dia. Apesar das diferenças, vivem banhados pelas águas da alegria e dormem acariciados pela brisa da paz. Qual o segredo, então?


A vida prazerosa é como um bolo caseiro. Não basta ter a receita e os ingredientes. O segredo está em saber usá-los. Se receitas bastassem a vida seria uma grande doceria. Como também, se fórmulas de felicidade bastassem acerca de felicidade conjugal e familiar, nosso bolo caseiro, a sociedade, seria como um Éden sem serpente: a vida transbordando em plenitude. Mas, sobra veneno e falta vida.


O que fazer então? É preciso tomar decisões. A primeira delas é em relação ao amor. Amar é uma decisão. Somente o amor possibilita a convivência entre pessoas diferentes, às vezes até conflitantes, mas que tem sonhos em comum. Eu decido amar, como também decido odiar. Onde o amor impera, todas as dificuldades desmoronam.


Outra decisão é a de perdoar. O perdão não é uma manifestação sobrenatural, que invade o coração da gente de vez em quando. Ele é a prática de uma decisão nossa, em nome da sobrevivência, da saúde emocional e espiritual. Quem decide perdoar torna-se tolerante, mais sensível às diferenças, mais humano e fica bem mais perto de Deus. Tanto eu decido perdoar, como também posso decidir por perpetuar a amargura e o ressentimento. Perdoar não é esquecer quem nos feriu, mas é lembrar sem sentir dor.


Uma terceira decisão importante no contexto da família está ligada à nossa capacidade de servir. Isto é, dispor a vida para o bem comum. A disposição de ajudar, caminhar juntos, construir juntos, estimular, levantar a autoestima do outro, valorizar o outro naquilo que ele tem de melhor. Tornar-se companheiro pleno e amigo verdadeiro é muito mais significativo do que ser apenas pai e mãe; marido e esposa. As pessoas precisam muito mais de estímulos e solidariedade do que se possa imaginar. Ser alguém ausente, é ser, também, destruidor de sonhos e esperanças.

(fonte: revista Amor-Exigente por Estevam F. de Oliveira)


Neste dia especial em que muitas mães chegaram ao AE de “asas quebradas” e hoje, luminosas por se deixarem iluminar por ELE, incendeiam os corações com a Verdade, equilibram o pensar com a Justiça e encorajam o agir com e na Misericórdia, nosso grande e caloroso abraço e muita esperança.


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