terça-feira, 26 de junho de 2012

“.....A volta do filho para casa....


“Quando ainda estava longe...” 
O novo olhar...

PAIS: 
O pai de verdade nunca perde de vista o filho. Mesmo se suas responsabilidades o mantêm fisicamente à distância, ele encontra sempre um jeito para marcar presença na vida de seus filhos. Filho não pode ficar sem o olhar paterno e materno. São esses olhares que lhe dão segurança. Nunca tirem os olhos  de seus filhos,  mesmo quando eles se distanciam. Lembrem-se que o tráfico está de olho neles.

É ruim quando os pais prendem os filhos, mas é ruim também quando “liberam geral”. Os pais  devem estar sempre atentos aos filhos. Deixem os filhos chiarem, mas não desistam de combinar com eles algumas regras, sobretudo no que diz respeito a horários e responsabilidades. Essa atenção deve redobrar quando se descobre que os filhos fazem uso de drogas. Cuidem deles. O olhar diz tudo, fala muito mais de qualquer palavra. O olhar revela tudo aquilo que está na alma.

Os filhos envolvidos na dependência química necessitam de um olhar compreensivo que se dispõe a apagar os rastos dos erros. Necessitam de um olhar atento que valoriza qualquer sinal de boa vontade. Têm necessidade de um olhar acolhedor que recebe o filho mesmo quando seu retorno é interesseiro, só serve para se safar de seus apuros. Carecem de um olhar animador que segure nos momentos de desânimo. Necessitam de um olhar de esperança que leva a apostar no futuro, mesmo sem ter muita coisa ainda na mão. Precisam de um olhar amoroso que inspire cuidado. Com isso faz a diferença num mundo onde a maioria olha para os dependentes químicos com olhares de desprezo ou de indiferença.

Essa mudança de olhar deve começar dentro de casa. Olhar com outros olhos é dar uma nova chance. Olhar com os olhos do coração é enxergar aquilo que não aparece à primeira vista. Olhar com o olhar de Deus é enxergar,  para além da aparência deteriorada pelo consumo de drogas, uma alma cheia de potencialidades, que pede para ser libertada para um novo vôo.
“COMPADECEU-SE DELE...” – DA REJEIÇÃO À COMPAIXÃO...

Deus é um pai que ama com coração de mãe. Sentir compaixão é sofrer juntos. É compreender a dor do outro e compartilhar com ele o esforço para sair dessa aflição. É solidarizar-se com o sofredor não somente para aliviar seu sofrimento, mas para auxiliá-lo a se libertar dele. É dessa forma que Deus se compadece. Como pode Deus sofrer? Deus sofre porque ama. Quem ama de verdade nunca fica indiferente. Ao contrário, traz para dentro de si o sofrimento da pessoa amada. Sofre junto para ajudar a sair daquele sofrimento. Essa deve ser a atitude que vocês pais  devem assumir com os filhos  que revelam sua dependência química. Devem compartilhar o sofrimento do filho para ajudá-lo a sair dessa.

Ter compaixão significa colocar-se incondicionalmente ao lado do outro, sem qualquer tipo de julgamento, sem nenhum outro sentimento que não seja o de compreender e de propiciar alívio à situação na qual ele se encontra.

Os filhos dependentes químicos precisam do famoso ombro amigo dos pais onde encostar para se manterem firmes.

Cuidado, porém. A compaixão é só com o filho e nunca com as drogas. Não permitam que as drogas invadam sua casa. Seu filho é muito bem-vindo, mas as drogas não. A melhor maneira para seu filho não correr risco é aprender a viver sem recorrer às drogas.

O bom exemplo é importante. As drogas não têm direito de cidadania em sua casa, isso vale também para o álcool e o cigarro. Aproveitem a recuperação de seus filhos para promoverem uma campanha familiar de libertação de qualquer tipo de dependência. Com as drogas tolerância ZERO.
(Segue no próximo artigo...)

Para todas as mães:
“MÃE! SUA EXISTÊNCIA É EM SI UM ATO DE AMOR. GERAR, CUIDAR, NUTRIR. AMAR, AMAR, AMAR COM AMOR-EXIGENTE”. 
PARABÉNS.

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É para toda a família que busca qualidade de vida.

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