“ENTÃO
CAINDO EM SI...” – O MOMENTO DA DECISÃO:
JOVEM!
Ninguém pode decidir em
seu lugar. A decisão de parar de usar drogas é somente sua. Como foi sua um dia
a decisão de entrar no mundo delas. É costume jogar a culpa nos outros,
sobretudo nas más companhias. Essa conversa já não convence mais. Ninguém é
obrigado a usar drogas. A droga pega somente se a gente quiser. Se você chegou
a usar pela influencia dos outros, de qualquer maneira, a escolha de freqüentar
aquela roda foi exclusivamente sua. foram as suas pernas que o conduziram àquela
esquina para encontrar aquela turma.
É justo conquistar a liberdade.
Os pais devem respeitar essa decisão mesmo quando sabem que os filhos estão
errando. Não dá para privar o ser humano da liberdade. Torná-lo escravo anula a
essência da pessoa. O ser humano precisa ser livre para poder amar, inclusive
como filho. É dessa forma que age o Pai da Parábola. Ele deixa o filho menor ir
embora. Sabe que não vai dar certo, mas respeita sua liberdade. Assim fizeram
seus pais um dia com você. Deixaram-no livre de decidir. Mas você cometeu o
mesmo equívoco do filho pródigo. Achou que a intensidade da liberdade aumenta
na proporção com a distância de casa. Quanto mais longe dos pais, mais livre.
Quebrou a cara.
A relação com os pais não
atrapalha nem limita a liberdade, mas a promove e a valoriza. Você é livre de
fazer o que quiser, mas, se quiser ser livre de verdade deve confrontar suas
escolhas com Deus e com aqueles que, desejando seu bem, podem orientá-lo em
suas decisões. A Parábola revela que o sonho da liberdade absoluta pode virar
um pesadelo. Nessa aventura o filho pródigo acabou esbanjando sua substancia.
Perdeu tudo, até a própria dignidade. O ser humano que sai de casa chutando o
balde acaba “apascentando os porcos”.
Termina sua trajetória na solidão mais absoluta e com uma
grande sensação de vazio. Vira escravo. Cuidado, portanto, daquilo que você faz
de sua liberdade. Cair em si é assinar embaixo, é assumir suas
responsabilidades, é aceitar sua história, é encarar a realidade. Cair em si, inclusive,
é se confrontar com a verdade nua e crua, sem descontos e sem camuflagem. Seja
verdadeiro com você mesmo e com aqueles que pretendem ajudá-lo.
Aquela frase que você pronuncia “Eu
não sou viciado; Eu paro quando quiser!” é um tremendo equívoco. É uma baita de
operação de camuflagem que serve a disfarçar a realidade. O importante é dizer
a verdade. Normalmente, quando a sua situação se torna pública é porque já tem
indícios de dependência. A mudança de comportamento, o baixo rendimento na
escola e no emprego, o envolvimento no trânsito, os furtos dentro de casa para
comprar drogas, as agressões e as passagens pela polícia evidenciam por si
mesmos. Por quanto você tente disfarçar e faça cara de paisagem, o
problema está escancarado.
Todo
mundo sabe, exceto seus pais. Na realidade eles fazem de conta que não sabem. Dão
uma de avestruz. Enfiam a cabeça debaixo da terra para não ver. Não é por
maldade ou por indiferença. É por sobrevivência. Mas mentira não é prova de
amor. O amor quer o bem do outro. E o bem do outro exige honestidade.
Cair em si mesmo, por fim,
significa se dar conta que você não nasceu para isso. As drogas, lícitas ou ilícitas,
acabam não só com a saúde, mas com a sua dignidade. Elas o fazem desistir de
ser gente e se tornam um “nóia”. Mandam você fazer coisas que o ser humano não
faz. Arrancam de você os afetos mais importantes para você se entregar
totalmente a elas. A sua vida acaba literalmente numa “pocilga” como aconteceu
com o jovem da Parábola. Cair em si é se re-aproximar de sua verdadeira
identidade e se re-apoderar de sua dignidade. Cair em si, portanto, é sair fora
das garras das drogas e se jogar nos braços de Deus para matar saudade de seu
amor paterno.
(a reflexão segue no próximo artigo)
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